Aqui do alto do morro
posso ver a infinidade das luzes da cidade que se estendem além da minha visão.
É uma cena magnífica, porém, aterrorizadora.
Cada luz é uma pessoa
- ou mais. Cada luz está viva, com sonhos, esperanças e medos. E são milhares
delas, incontáveis.
Elas se expandem
para bem longe. Não posso ver todas. Quantas luzes amanhã não se acenderão?
Quantas novas irão surgir?
Quando a minha luz se
apagará?
Por que a minha luz
se destacaria no meio de tantas?
Como é a vida dessas luzes? Será que todas
brilham tão intensamente?
Será que todas sabem da nossa enorme
existência?
Será que elas param
no alto de um morro para refletir sobre luzes na cidade?
É uma visão
magnífica, e aterrorizadora, essa das luzes que brilham na cidade.
Fantástico! <3
ResponderExcluirSeu texto me lembrou algo q li (ou ouvi, n sei ao certo kk) sobre sermos como velas. A vela acesa chora (derrete/diminui/é consumida) mas está viva, iluminando. Nós também, no viver, deixamos parte de nós e choramos pq o tempo de vida está diminuindo, porém é justamente nesse "perder tempo" q ganhamos vida, q somos luzes.
Opa, nem tinha visto seu comentário, mil desculpas pela demora! Fico muito feliz que tenha gostado!! Nossa, adorei essa ideia de sermos velar, é uma maneira bem bonita de pensar.
ExcluirObrigada por comentar <3